Piropse:

"Um motoqueiro doidão conhecido somente como "O Rei" sai por São Paulo, vivendo altas aventuras atrás de mulheres. Elegante, charmoso e boa pinta, o Rei atrai mulheres e as mata durante o ato sexual, com sua piroca (sem sentimentos) de tamanho imensurável."

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

La Chibata Del Infierno - Capítulo X

Margareth descera do ônibus triste na hora, pois não achara O Sem Piedade. O ônibus havia partido, ela olhara triste para dentro e vira O Rei ainda olhando para trás. Margareth se arrependera de sair do ônibus, precisava de um consolo, e agora o havia jogado fora. O consolo Chibataño estava longe, era tarde demais. Margareth, chegando à estação Consolação começara a refletir:"Mas... será? Quando eu me esfreguei em sua "sutil" Cabeça de Ampôla, eu senti ela batendo em meu calcanhar, mas, seria ele O Rei? Meu Deus! Preciso voltar para aquele ônibus já! Minha nossa!". E Margareth subira as escadas da estação e correra em direção a Avenida, encharcada.

10:34 da manhã, Rua De La Broja, Nº 24:

O delegado Edward Tinkens chegara em casa:
- Amorecão! Seu maridão chegou! - Gritara Tinkens, com voz de síndrome. - Vim buscar uns papéis e ja vou voltar para o gabinete... Margareth? Cadê você?.

Tinkens subira até seu quarto, não viu Margareth na cama, desceu as escadas de sua casa e foi até a cozinha. Quem sabe Margareth estava cumprindo uma de suas tarefas de mulher. Não estava lá também. Margareth havia sumido. Tinkens avistara um bilhete sobre a mesa, em desespero, correu em sua direção e abriu-o:

"Amor, preciso lhe confessar, estou sedenta, estou ensopada por meses, você não percebe? Uma cavala como eu na vontade deste jeito e você não percebe?" - Tinkens parara de ler e pensou novamente: "Cavala? O que seria isto?". E então voltou-se para a carta - "Não vê o maremoto dentro de mim?Você não copula comigo há meses! Parece que por fim seu careca baleado finalmente pereceu de vez. Por agora, preciso de um tempo, preciso arejar minha cabeça. A noite conversamos, desculpe-me, mas uma mulher não vive somente para cozinhar, lavar e passar. Também servimos para transar. Vou me divertir com alguém que saiba realmente tratar uma mulher, pra ser honesta, vou atrás do Rei."

Tinkens, feminino como era, começara imediatamente a chorar. Quando se deu conta, gritara:
- O QUÊ? O REI? NÃOO! MARGARETH, NÃO! - Pegara o telefone e imediatamente discou para Margareth, que por ventura poderia ser tornar "Mortareth, Acabadareth, Maltratadeth, Judiadadeth, Finalizadadeth, Fimdostemposdeth, Brutalizadadeth, Gameoverdadeth" e afins.

10:40, Av. Paulista:

O Rei olhara com fogo no olhar - desta vez um fogo de raiva - para a mão que havia tocado seu braço, e subira os olhos em direção à face da pessoa, que dissera:

- Aqui está senhor, você esqueceu o seu troco, são R$ 2,35. Você me deu uma nota de 5, hehe.
- Mas que droga! Viu o que você fez? Humano miserável! - Gritara O Rei, acusando o pobre cobrador de não ser uma mutação genética como ele - Viu só o que acabei de fazer? VIU O QUE DEIXEI ESCAPAR? Miserável! Eu ia acabar com a raça dela!
- Mas senh... - murmurara o cobrador, enquanto melava sua cueca.
- Argh! Pensando bem, me perdôe, tive um dia cheio, problemas no trabalho, estou muito agradecido, desculpe-me pelo transtorno. E então, senhor...? - disse O Rei, acalmando-se, com um plano diabólico em sua mente: "Vou fazer amizade com este cara e acabar com sua família, ninguém se põe no caminho do Rei."
- Me chamo José, mas sou conhecido como Zézinho. E você? Como chama? - Disse o cobrador, sabendo que agora era tarde demais, afinal, sua cueca ja estara ensopada de barro.
- Me chame apenas de Re... Re... Regisvaldo, me chamo Regisvaldo. - Dissera o Rei, enquanto pensara como pôde inventar um nome tão banal para uma onipotência como ele.
- Re, Regisvaldo? - Gaguejara o cobrador, segurando para não rir na cara do Mutante.
- Algum problema?
- Nenhum senhor, desculpe-me. Bem...
- Perdoado estás, vou descer aqui, mas antes, presentear-lo-ei. - Disse o Rei, enquanto jogara uma nota de 10 Reais em direção à José. Então descera do ônibus. "Melhor deixar este infeliz viver com sua família." O Chibata Lord era misericordioso com quem merecia.

O Rei descera, e avistou aquela mulher maravilhosa que se esfregara em sua imensa Torre de Picca momentos antes ao ônibus, correndo em sua direção. "Prepare-se, doce mulher, farei por onde merecê-la agora, desta vez não me escapas." Murmurara para sí mesmo, esboçando um sorriso maléfico, e ao mesmo tempo surpreso: "Uau, agora elas conseguem farejar O Rei, melhor para ele, não?" - Pensara, referindo-se à ele mesmo na terceira pessoa.

- Oi! Moço, eu... eu preciso saber o seu nome. - Dissera Margareth, com um Tsunami acontecendo debaixo de suas roupas íntimas.
- Baby, me chame apenas de Rei.
- Minha nossa! - Começara a escorrer pelas pernas de Margareth. - É você mesmo!
O Rei então deu um sorriso, hipnotizando Margareth, que já não tinha como ficar mais encharcada.
- Que tal irmos para casa agora? Não tenho o dia todo, antes, me diga seu nome. - O Rei possuía uma agenda com os nomes que já foram sepultados por sua piroca da lei.
- É Marga... Ma... Margareth, e a propósito, não... não são somente meus cabelos daqui que são verme... vermelhos - Disse ela, já sem forças, afinal todo o líquido de seu corpo estava concentrado ao meio de suas belas e torneadas coxas. Mal conseguia falar, mas ainda era sedutora.
- Ah é? Quem sabe então eu posso me transformar em Moisés, e abrir este estupendo mar vermelho com meu cajado. - O Frankenstein sempre tinha uma resposta das boas na ponta da língua.
Quando de repente se ouve uma voz ao fundo:

"Você! Mãos ao alto! Encoste na parede! Agora!"
O Rei olhara para Margareth, e virou-se lentamente.