Piropse:

"Um motoqueiro doidão conhecido somente como "O Rei" sai por São Paulo, vivendo altas aventuras atrás de mulheres. Elegante, charmoso e boa pinta, o Rei atrai mulheres e as mata durante o ato sexual, com sua piroca (sem sentimentos) de tamanho imensurável."

domingo, 16 de novembro de 2008

La Chibata Del Infierno - Capítulo IV

Era quase noite, começara a chover levemente em SP. Tinkens acabara de finalizar outro caso em que estava trabalhando, El Trator estava preso.
"Finalmente poderei pensar com mais calma no caso das mulheres desmembradas" pensou Tinkens.
"Certo, vamos analisar tudo, como será que o assassino as atrai? Só pode ser boa pinta, não existe outro jeito de atrair mulheres tão facilmente senão esse. Agora preciso pensar como ele as mata, em todos os corpos foram encontrados hematomas gigantescos... As vítimas estavam desdentadas, olhos roxos, pernas e braços quebrados e pescoço também. Seus órgãos genitais estavam com uma profundidade de 43 cm. Será que ele torturava e depois as enforcava? Mas como? O hematoma no pescoço das vítimas tem 36 cm de largura, nenhuma corda pode ser tão imensa assim... droga! Não consigo pensar em mais nada, vou para casa descansar, amanhã cedo penso melhor nisso". Pegou seus papéis, e saiu de sua sala.

- Estou indo. Até mais Ângela, se cuide. É amanhã que tem consulta no dentista?
- Até mais Sr. Tinkens, é amanhã sim, não se preocupe eu vou logo cedo e depois venho ao trabalho. – Falou a secretária, dona de uma linda pele negra, que fazia conjunto com um belo par de olhos, também escuros. Um belo corpo: Seios perfeitos e duros, e “um bumbum de tirar o fôlego” como pensou Tinkens outrora.
- Certo, até amanhã, Ângela. Boa noite. – Falou Tinkens, olhando meio sem jeito para o decote da moça.


Sábado, 16:45 da tarde, gabinete do delegado Edward Tinkens:

- Droga, Ângela não apareceu até agora, estou começando a ficar preocupado. Vou procurá-la. O consultório em que ela vai fica na Av. Paulista. Sei como chegar lá.
Tinkens pegou seu casaco, as chaves de seu carro, um belo Fiat Doblo azul escuro que comprara no começo do ano com o dinheiro que ganhou ao desvendar o caso do maníaco Picardo.

Av. Paulista, Consultório Odontológico da Doutora Andréa:

- Tudo bem doutora, muito obrigado, tenho que ir agora, estou atrasada para o trabalho.
- Tudo bem então Angela, nos vemos mês que vem, não se esqueça de escovar direito seus dentes podr... digo, seus dentes, para que fiquem bonitos, você tem uma linda dentição. Disse a Doutora Andréa fazendo uma cara de nojo.
- Então até o mês que vem Doutora, tchau.
Saindo do consultório, seguindo para a estação Trianon - MASP, Ângela avista um homem parado próximo a um restaurante, jaqueta de couro, calças apertadas, cabelos molhados ao vento, e um cigarro ao canto da boca, era ele, O Rei. Ângela olhou no relógio, que marcava 17:13, pensara: "Não chegarei a tempo, vou ficar por aqui e comer alguma coisa."

Tinkens chegara ao consultório e soube que Ângela já tinha saído, ficara preocupado. "Vou até a casa dela, o que será que pode ter acontecido?"

Enquanto isso, no restaurante Le Fille De Chibaté, Ângela fora conversar com o atraente cabeludo que se encontrava agora sentado a mesa com ela.
- E então, qual o seu nome?
- Apenas me chame de Rei. Se você for boazinha eu te digo meu nome no fim da noite.
- Rei, huh? Isso parece interessante. Saiba que eu não sou nem um pouco boazinha... - Disse Angela pressionando seus dentes contra o lábio inferior - Então, por que devo te chamar de Rei?
- Você tem duas escolhas: ou você me faz te dizer, ou eu mesmo faço.
- Então faça. Diga-me por que, senhor "rei".
- Você realmente não sabe o que é ser nada boazinha. Bom, eu não posso dizer por que sou conhecido como rei, posso apenas te mostrar.
- Hum, isso parece interessante. Vamos a minha casa, é aqui perto.
- Ok. – Disse o Rei, com fogo no olhar.
O Rei a toma pela mão e os dois saem do restaurante. Ele a conduz até sua moto.
- Suba neném.
- Não sabe o fetiche que tenho com esses motoqueiros cabeludos sabia?
- Seus fetiches não me importam; Seus desejos não significam nada para mim. - O rei joga o cigarro no chão, pisa em cima, esboça um sorriso de lado e segue rumo a casa de Ângela. Ao ouvir isso Ângela pensou: “Esse sim vai me maltratar como um homem de verdade! Céus, mal posso esperar para chegar em casa!"
Ângela o abraçou descendo suavemente a mão por sua calça. Ficou espantada e ao mesmo tempo ansiosa. Lambendo os lábios sussurou ao ouvido do Rei:

- Nossa! Que ferramenta i-men-sa!
- Segure-se baby. - E seguiram rumo à residência de Ângela.

“Pra esse eu lavo, passo, cozinho, e transo!” Pensou Ângela, como se não fizesse isso para todos com quem esteve.

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