Quinta-feira, 14:32 da tarde, Av. paulista, São Paulo SP:
O rei das chibatas caminha tranqüilo pela cidade, com sua jaqueta de couro e calças apertadas. Uma bela moça surge em seu caminho, alta, magra, olhos claros, com um conjunto social preto, cabelos presos, cansaço estampado em sua face. Estava predestinada a morrer.
Seu ultimo dia de vida fora um tanto quanto exaustivo, acordara de manhã para preparar o café da manhã dos filhos, leva-los à escola e ir ao trabalho. Trabalho... mal via a hora de sair de tal ambiente. Inventou uma falsa desculpa para sair daquele lugar o mais rápido possível... pobre garota... fez a pior coisa que uma mulher poderia ter feito: fugir de suas obrigações.
Em seguida, andando pela rua, avista um homem atraente, alto, bem vestido, de cabelos longos e cigarro ao canto da boca. Ele avista a moça e caminha lentamente em sua direção. Ela, insegura, desvia o olhar, quando ele, O Rei, a aborda com um sorriso e diz: "Tens fogo?", ela meio sem jeito, retribui com um leve sorriso e responde: "Não tenho, mas para você posso arrumar".
Pobre garota... não fazia idéia do que e para quem estava falando tais coisas.
A noite chega, ela não resiste ao seu charme do Senhor Chibata, e acaba cedendo. Os dois chegam a casa dele. Ele levanta de sua moto Harley Davidson, a toma pela mão, abre a porta de sua casa, esboçando um leve sorriso de lado, ela retribui, os dois sobem ao quarto: cômodo um tanto quanto assustador em sua casa, somente na sua, um cômodo que cheira a morte.
Ele tranca a porta, gira a chave, e tira sua roupa. Enquanto beija o pescoço branco e macio da pobre vítima - que logo fica roxo - a garota, que estava ansiosa, mal sabia que este momento tão esperado estava para chegar... porém para acabar com sua vida.
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